Terminei de ler Maus, do autor Art Spiegelman, e essa HQ é
como um soco no estômago, mas não daqueles socos que você sente a dor e
logo se alivia, é daqueles que te coloca de joelho e te tira o ar. Eu
teria acabado de ler a dias se fosse leve, o que me mostrou não ser. E
não há vocabulário rebuscado ou ter de retornar leitura por ficar
complicado, é simples e direto, te escancara de início: “Vamos te
mostrar sem filtro os horrores do nazismo e campos de trabalho e
extermínio”. Não terminei antes por precisar respirar, digerir aquela
barbárie e o discurso preconceituoso e carregado de ódio.
Aos
que interessarem em ler Maus, leiam com coragem e se preparem para ver
algumas semelhanças com discursos atuais. Se quer saber quais discursos,
leia Maus.
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